A IMAGEM LIBERADA. Linha de trabalho que investiga a relação entre imagem e som, cinema e música, e as possibilidades de composição de trilhas sonoras em tempo real.
Nem é preciso dizer que a música desempenha um papel crucial no cinema. Sabemos que tem o poder de transportar o espectador para o mundo representado na tela e aumentar o seu envolvimento com a narrativa. Desde partituras orquestrais épicas até paisagens sonoras que se misturam com sons “não musicais”, a trilha sonora é uma ferramenta poderosa que os cineastas usam para transmitir mensagens, definir o tom e criar momentos cinematográficos memoráveis.
Além de gerar ambientes e sustentar a narrativa, no encontro entre som e imagem podemos manipular o tempo e o ritmo. Pode acelerar ou desacelerar a passagem percebida do tempo, intensificar ou aliviar o pulso e enfatizar momentos importantes. Um crescendo oportuno, um silêncio repentino, uma variação de timbre ou registro podem aumentar o impacto de uma cena climática ou de uma mudança de discurso, deixando o público cativado e emocionalmente envolvido.
E as emoções e mensagens transmitidas através da música podem ser universalmente compreendidas. Torna-se uma linguagem universal que une as pessoas e amplifica o impacto da narrativa visual.
Aconselhada por Fon Cortizo, Lucía Estévez ou Álvaro Gago, entre outros cineastas galegos, a ORQUESTRA GALEGA DE LIBERACIÓN investiga a relação profunda e íntima que une o som à imagem, a banda sonora ao filme. Música e cinema.
